quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Correria


Estou numa correria porque finalmente vamos nos mudar! Estou encaixotando tudo, correndo atrás de móveis e fazendo planos para a casa nova (que é a melhor parte!). As duas próximas semanas serão assim, mas eu prometo que, assim que tudo se acalmar, volto à ativa aqui no blog!


segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Portugal: Coimbra




Depois de Lisboa, fomos para passar uma noite e um dia em Coimbra, e eu tenho que admitir que a cidade me surpreendeu. Não é uma cidade grande, mas o centro histórico, que fica todo em cima de uma colina, é realmente fantástico. A universidade de Coimbra, mundialmente conhecida, é maravilhosa e devido ao seu tamanho e localização, se destaca mesmo à distância. Na cidade universitária, o que mais me impressionou foram os prédios da Bibiloteca Joanina e da Capelinha. A Biblioteca, construída no século XVIII, é fantástica. Além de ser toda no estilo Barroco e Rococó e toda banhada a ouro, ela guarda cerca de 70 mil volumes, sendo uma boa parte deles, seculares. Visitando o local, podemos ver nitidamente como Portugal foi um importante centro europeu. A construção nos permite realizar o tamanho da riqueza e da cultura que pertenceram ao país nos seus anos áureos.


Biblioteca Joanina: as fotos no interior do prédio são proibidas,
mas eu não resisti e tirei umazinha 

 A visita à biblioteca é paga, mas vale a pena, não só para os olhos, mas também para sabermos de curiosidades, como, por exemplo, a existência de morcegos no local, que circulam livres durante a noite dentro da sala, para comer qualquer bichinho que tente estragar os livros e/ou a estrutura da biblioteca.

Como citei anteriormente, também gostei muito de conhecer a Capela do local. Bem marcada pelo clássico estilo português Manuelino, ela foi palco de importantes eventos religiosos e missas rezadas pelo Padre Antônio Vieira, por exemplo.

Em Coimbra, eu senti uma grande identificação com as origens do nosso país. Não havia sentido isso em lugar nenhum da Europa - lógico, a nossa colonização foi Portuguesa - mas também não tive uma sensação tão forte em Lisboa. Caminhando pelas ruelas do centro histórico, me senti em Minas Gerais, em Ouro Preto. Incrível como após essa viagem à Portugal, compreendi muito mais a nossa arquitetura e cultura. Muito legal isso! Andar pelo centro histórico é praticamente reviver a nossa história e também entender melhor a história de nossos descobridores e colonizadores. As casinhas pequeninas nos fazem viajar no tempo e descobrir muita coisa, como por exemplo a casa aonde morou Eça de Queirós quado estudou na Universidade de Coimbra




Fora conhecer o centro histórico, eu não sei o que mais tem para se fazer por Coimbra. Como nós ficamos relativamente pouco tempo pela cidade, só conseguimos ver isso mesmo, mas eu fiquei muito satisfeita! Além de turistas, nas ruas a gente encontra uma forte movimentação cultural (artistas de rua) e muitas lojinhas fofas. Para finalizar,  acho que Coimbra deve estar no seu roteiro de viagem se você for a Portugal! As fotos estão abaixo!


                                     

O pátio da reitoria, aonde estão a faculdade de Direito,
a Biblioteca e a Capela


Na subida para a Universidade, a Sé Velha de Coimbra


As ruazinhas do centro histórico


Já lá em cima, a Sé Nova. Linda!


A vista que se tem de cima do centro histórico


Detalhes da arquitetura portuguesa




quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Portugal: Lisboa, parte 2



Demos uma pausa em Lisboa e continuamos a nossa viagem e, só depois, no fim de tudo, voltamos para a capital. Quando voltamos, já estávamos de carro e, por causa disso, rolou um estresse básico para acharmos vaga e também para não nos perdermos por suas inúmeras ruas, mesmo com o GPS sempre ao nosso dispor. No segundo dia em Cascais, acordamos bem cedo para tentarmos ir à Sintra, cidade que é Patrimônio Mundial da Unesco e que serve como refúgio de fim de semana para os lisboetas. Já havíamos sido avisados que a cidade, por ser muito pequena, ficava lotada na alta temporada e não deu outra: não conseguimos vaga para estacionar o carro e não conseguimos completar a nossa visita (não preciso nem escrever como fiquei irritada!). Consegui apensas fazer algumas fotinhos, que dão uma idéia de como a cidade é linda. A arquitetura é completamente diferenciada da tradicional portuguesa e parece que Sintra está em algum cantinho da Suíssa ou da Alemanha. Queria muito ter ido ao Castelo dos Mouros e ao belíssimo Palácio Nacional da Pena, mas não deu e, por isso, voltamos direto à Lisboa.



Olha que cidade linda gente!
Acima, o Castelo dos Mouros, que eu só vi de longe mesmo




                   O belíssimo Palácio da Pena, que eu não consegui visitar.. snifff. Essa foto foi tirada do site  worldinsterestingfacts.com
 
Aproveitamos que ainda estava bem cedo, e resolvemos ir até o Castelo de São Jorge, que fica na mais alta colina do centro histórico. O castelo em si, tem seus encantos, mas bonita mesmo é a vista que se tem do local. De lá, vemos todo o Tejo, as pontes de Lisboa e os quarteirões lisboetas. Não é preciso muito mais de 1 hora para explorar o local, mas o que vale mesmo é, após fazer a visita ao castelo, andar pelas charmosas ruelas do entorno, cheias lojinhas e restaurantes típicos, mais conhecidos como tascas, em Portugal.

O castelo por dentro

A vista que se tem lá de cima

O charmoso bairro onde está o castelo

Depois do castelo, seguimos para o Mosteiro dos Jerónimos. Uma construção imponente que fica exatamente no local aonde se localizava a capelinha aonde foi rezada a missa de saída da expedição navegante descobridora do Brasil. Não chegamos a entrar, porque tinha uma fila enorme e eu, particularmente, não estava com saco para esperar muito. O mosteiro fica em Belém, mas também, por causa da giganstesca fila, não conseguimos comer os pastéis de belém da tradicional lojinha que os vendem. Pois bem, tentando fugir das filas, partimos em diração à Torre de Belém. Tiramos umas fotos por lá, mas também não entramos. O local é bonito. A torre está à beira do Tejo e além de ser uma linda construção, ela me chamou atenção por todo o seu significado histórico, afinal, foi de lá que saiu Pedro Álvares Cabral em diração ao Brasil. O monumento é classificado pela Unesco como Patrimônio Mundial.

O mosteiro dos Jerónimos


A Torre de Belém
 
Depois da Torre, resolvemos ir conhecer a parte nova de Lisboa. É uma região totalmente diferente, muito moderna, mas na minha opinião sem muitos atrativos turísticos, e acho que por isso mesmo eu não tirei nenhuma foto. O que eu queria fazer lá era andar no teleférico, mas o trajeto é curto e a experiência não me chamou muita atenção.

No dia seguinte, resolvemos dar um pause no turismo e fomos às compras. Indicados pela Fabi, fomos ao Freeport, o shopping outlet de Lisboa. Apesar de muitas lojas desconhecidas, as de marca tabém estão por lá. São muitas lojas, mas o que me chamou atenção foi a oferta de vestidos de festa. Nas lojas da Versace e da Carolina Herrera tinha cada modelo lindo!!! E, como Portugal ainda estava nos períodos de promoção, as coisas estavam verdadeiramente baratas!!  Na Carolina Herrera tinha longos por 130 euros!! E eu me apaixonei por um longo da Versace, que custava quase 300 euros. Para a sorte do Leo, só tinha um tamanho maior que o meu. Saí de lá com o coração partido, já que eu sei quanto está custando um vestido desses aí no Brasil. Com o euro em baixa, o Versace me sairia por mais ou menos 600 e poucos reais... Inacreditavelmente barato! Ficamos o dia inteiro por lá, mas, no final, saímos com poucas compras. À noite, fomos a um restaurante japonês super transado, o Sakana, que fica colado com uma boite (Urban Beach) à beira do Tejo. Gente, muito lindo, vale muito à pena conferir o visual.

Eu, Leo, Fabi e tia Eliana na Urban Beach, entrando no Sakana.
Reparem que charme essa boite! O Rio Tejo está logo ali e
as áreas vips são pequenas ilhas que ficam no meio de
espelhos d'água que se confundem com o rio.


Dia seguinte, ficamos por Cascais e almoçamos num restaurante muito legal, o Casa Velha. Posso dizer que foi um dos melhores bacalhaus que comi em Portugal. Também indico esse restaurante!