Um dos meus melhores amigos vai se casar agora em maio, com uma amiga minha também - aliás fui eu que apresentei os dois!!! Até aí, nada demais. O primeiro detalhe dessa história é que o casamento será na praia, em Búzios. O segundo detalhe é que eu fui chamada para ser a madrinha. Fiquei muito feliz, lógico, ainda mais porque vou poder ir ao Brasil para o casamento, mas desde o início fiquei com uma pulguinha atrás da orelha, porque estava imaginando o que eu ia vestir.
Meu primeiro pensamento foi: bom, se é na praia, isso significa que nós - madrinhas - não vamos usar vestidos longos arrumadérrimos nem salto alto, certo? Pensei em um curto bem arrumado - mas nada de brilhos e paetês - ou um longo descontraído - tipo Totem ou Farm, sabem? Passei pela Zara aqui em Paris e achei um vestido simplesmente maravilhoso, uma primeira pele toda de seda e uma segunda camada toda rendada, a mão, em tafetá, se eu não me engano (desculpem, mas não entendo nada de tecidos). Fiquei apaixonada, foi amor à primeira vista! Comprei. Fui perguntar para a noiva e ela me pediu para eu enviar a foto, mas me disse que as madrinhas até agora estavam de longo. Primeiro pensamento: não devia ter comprado antes de falar com a noiva. Mas tudo bem, gostei tanto do vestido e ele é tão bonito que iria comprar de qualquer maneira. Estou segura que ele serve para qualquer casamento, mas claro, não para ser madrinha.
Liguei então para a mãe do noivo, a fim de que ela me esclarecesse melhor como deveria ser a roupa de madrinha. Ela me falou que o casamento, apesar de ser na praia, era um casamento normal. Que o vestido deveria ser um vestido arrumado sim, longo, mas claro, sem brilhos e paetês. Por fim, ela me disse que uma rasteirinha bem arrumada seria a melhor pedida. Fiquei meio assim, porque a princípio não gosto de vestidos longos, bem arrumados, com rasteirinha. Mas depois pensei: pode ficar bonito sim, e tem que ser rasteirinha, porque não tem sentido salto na praia! Não combina né?!
Fui eu atrás do vestido... Sabia que não ia ser fácil, porque aqui a grande tendência do verão é vestido curto, saia curta, short curto, ou seja, tudo curto! Demorei um pouco, mas achei um super bonito, da estilista italiana Alberta Ferreti. Estou super satisfeita e acho que o vestido, apesar de ser longo e muito elegante, combina bastante com praia. A cor, o caimento e o modelo são bem leves, o que dá ao vestido um ar praiano. Ainda está faltando a rasteirinha, mas sapato eu só compro no Brasil. Portanto, em maio, quando eu chegar, eu resolvo isso.
Depois de toda essa história, fiquei com o vestido curto na cabeça e fui procurar na internet algo que me esclarecesse a sua usabilidade. Achei uma matéria na Globo.com dizendo que muitas pessoas criticaram o vestido (lindo e elegantérrimo, diga-se de pasagem) de Juliana Paes, no Emmy. A matéria falava justamente que o vestido curto hoje em dia é sim uma peça chique, que pode ser usada em qualquer situação, com a única excessão das festas de gala. Aliás, o curto é uma tendência! Na super chique e consagrada festa do MET do ano passado, em NY, muitas celebridades foram com curtos que arrasaram. No próprio Oscar, já houve várias atrizes que foram de curtos e estavam muito bem arrumadas. A matéria contou com a opinião de vários estilistas feras, ou seja, não dá nem para duvidar! É lógico que existem curtos e curtos, isso depende muito, mas é bom ficar atento e saber que o curto está na moda, é uma tendência e não é sinônimo de estar mal arrumado!
Quanto aos trajes das madrinhas, isso é uma discussão à parte, pois tem que ser de acordo com a vontade da noiva. No meu caso, eu admito que também quero as minhas madrinhas de longo, mas é bom a gente saber que o curto está longe de ser inapropriado para casamentos, bodas, jantares e até mesmo festas grandes como a do Emmy e do Oscar. É bom lembrar: o curto só não é bem vindo em festas de gala!
Olhem abaixo a foto da Globo.com que mostra o vestido curto que a Juliana Paes usou no Emmy. É ou não é um arraso?
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